Esta
semana recordamos um trabalho de uma das vozes mais suaves e
aveludadas do panorama, se quisermos, pop/rock/folk. Essa voz
pertence a Joni Mitchell, cantora, compositora, poetisa e pintora
canadense e o trabalho é “Blue”, do ano de 1971. Antes fora
convidada a participar no Woodstock em 1969, mas não viria a fazê-lo
alegando motivos pessoais, ainda assim, o nome do festival é uma das
suas músicas prediletas, mas em 1970 participou no Isle of Wright,
considerado um segundo Woodstock, tendo vivenciado momentos algo
caricatos.
Blue
é o quarto registo de Joni Mitchell e nele explora diversas facetas
de relações, amor, solidão, perdas, distâncias, não fosse este o
álbum que segue ao rompimento da relação com Graham Nash, elemento
dos Crosby, Still & Nash. É um registo pautado, sem exceção,
por transparência, em que nada é simples, a não ser a gentileza
que se impõe com piano e guitarra.
Ao
longo de toda a semana no Acorda Bamba, suscita-se um senso estético
refinado com Joni Mitchell e o seu Blue.
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